20 março 2007

Conservas e compotas

As conservas e compotas são opções muito criativas como petisco ou para acompanhar outras receitas. Além disso, dão um toque especial no sabor tanto de pratos salgados como doces.
Desde a mais remota antiguidade o homem procura formas de conservar e preservar os alimento, não existiam supermercados, nem sempre era possível conseguir ingredientes frescos e de boa qualidade. Além disso, as colheitas anuais eram bem definidas e, determinados ingredientes, só se conseguiam na época da colheita.
Com o início da agricultura, o homem precisava de descobrir uma forma de conservar o excedente da produção para ser consumido até a próxima colheita e o mesmo acontecia com produtos de origem animal.
Além do cozedura, que ajuda a conservar os alimentos, o gelo foi provavelmente uma das primeiras formas de conservação a ser descoberta. Porém, não havia gelo à disposição e por isso outras formas de preservação deveriam ser estudadas.
O sal é uma forma antiga de conservação, bem como a conservação em vinagre e em óleo. As frutas não podem ser conservadas em sal e, com a invenção do açúcar, o homem descobriu que compotas e geléias conservavam as frutas por um longo período.
Uma tradição italiana, principalmente proveniente do sul da Itália, são os antipastis, muitos deles, receitas antigas de conservas.
A cultura Amish, nos Estados Unidos, é conhecida pela qualidade se suas conservas e por ser um povo que ainda mantém o modo de vida antigo, respeitando a sazonalidade dos ingredientes e abstendo-se da utilização de luz eléctrica. Eles têm nas conservas a melhor forma de armazenar alimentos.
Hoje em dia, o nosso consumo de conservas é muito mais usado por ser um hábito prático e por estarmos habituados a produtos como geléias e picles. Portanto, o conceito do que seria uma conserva mudou e passamos a preparar receitas mais elaboradas e sofisticadas utilizando técnicas ancestrais de conservação.

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